Em 1934 o governo comprou a Union Airways e criou uma nova empresa conhecida como South African Airways ou apenas SAA. A Union Airways havia sido criada em 1929 e fazia voos cargueiros entre Johanesburgo, Cidade do Cabo, Durban e Port Elizabeth. A SAA iniciou operações em 1934 com um Junkers F-13, fazendo voos fretados. A companhia cresceu e passou a voar regularmente para destinos nacionais e outros países da África. Depois da Segunda Guerra Mundial, em 1945, a companhia inaugurou o seu serviço para Londres com o DC-4 e Constellation em parceria com a BOAC.
A SAA entrou na era do jato em 1953 com o Comet 1. A aeronave era da BOAC e a SAA foi a segunda companhia aérea no mundo a operar o Comet e uma das primeiras do mundo a entrar na era do jato. Porém devido aos problemas com o Comet, a companhia voltou a utilizar os turbo-hélice. Em 1960 a companhia voltou a usar jatos com os três primeiros Boeing 707-300. Com eles a SAA inaugurou os voos para Nova York, com escala em Londres.
Em fevereiro de 1969 a empresa iniciou voos para o Brasil com o Boeing 707, na rota Johannesburg - Rio de Janeiro.
Em 1980 a empresa passou a operar no Brasil com o Boeing 747-SP. Em 1987 o Boeing 747-200 da empresa pousou no Brasil pela primeira vez.
Em novembro de 1991 a SAA retomou os voos para Nova York. Os voos haviam sido suspensos por sansões econômicas desde 1986.
Em 1993 a companhia iniciou o code-share com a Varig e em 1994 fez o primeiro voo para São Paulo.
Em 1997 a SAA deixou de operar no Rio de Janeiro.
Em 1999 a companhia foi parcialmente privatizada, sendo vendido 20% da empresa para o setor privado.
Em 2001 a SAA anunciou a renovação da frota com uma encomenda de aeronaves Airbus A319, A320, A340-300 e A340-600.
Em 2003 o voo para São Paulo passou a ser feito com o A340-300 e em 2004 com o A340-600.
Em abril de 2006 a companhia entrou na Star Alliance.
No final de 2010 a companhia finalmente aposentou os dois últimos Boeing 747-400, encerrando a longa trajetória do modelo na frota da empresa. Os 747 foram substituídos pelos A340-600.
Em 2011 a companhia recebeu os primeiros A330-200, escolhido como substituto do A340-200, que foram totalmente retirados de operação em 2014.
Em 2017 a South African estava em crescentes dificuldades financeiras e fez uma reformulação na malha, reduzindo em 23% os voos e diminuindo o tamanho da frota. A companhia também conseguiu um empréstimo com o governo para continuar operando.
Em dezembro de 2019 a empresa entrou em Recuperação Judicial. Em abril de 2020 o governo anunciou a suspensão total das atividades da companhia devido ao COVID-19.
No dia 23 de setembro de 2021 a South African reiniciou os voos, com uma frota reduzida de A319, A320 e A330-300, operando voos domésticos e continentais.
Em outubro de 2023 a companhia voltou a voar para São Paulo, o primeiro destino de longa distância retomado, com duas frequências semanais desde a Cidade do Cabo e quatro desde Johanesburgo.
Em abril de 2024 a companhia retomou voos para Perth, após o recebimento de mais um A330.

 

 

A South African Express ou SA Express foi fundada em março de 1994 pela SAA. Era a subsidiária regional da SAA e realizava voos nacionais na África do Sul e para outros países da África. Devido à crise financeira da empresa-mãe, a SA Express encerrou as atividades em abril de 2020.

A AirLink foi fundada em 1995 e se tornou subsidiária da South African Airways em 1997. Em 2020 a companhia encerrou sua parceria com a South African e passou a ser uma empresa independente.

Mango é a subsidiária low cost, low fare do grupo. A empresa foi criada em outubro de 2006 e iniciou operações em novembro com aeronaves Boeing 737-800. Em 2021 a companhia paralisou totalmente suas operações devido a crise da empresa-mãe.

 

Evolução da empresa:

Logos antigos:

 

Fundação: 1934
País: África do Sul
Principais Aeroportos: Aeroporto Internacional OR Tambo, Aeroporto Internacional da Cidade do Cabo
Sede: Johanesburgo
Códigos: SAA / SA
Aeronaves já operadas: Airbus A300B2, Airbus A300B4, Airbus A319 (120), Airbus A330-200 (222 (36+186)), Airbus A340-200 (250 (24+226)), Airbus A340-600 (317 (42+275)), Airbus A350-900 (339 ou 326), Boeing 707-300, Boeing 727-100, Boeing 737-200, Boeing 737-300F, Boeing 737-400F, Boeing 737-800 (157), Boeing 747-200, Boeing 747-300, Boeing 747-400, Boeing 747-SP, Boeing 737-800 (157 (32+125)), Boeing 767-200, Il-76, Douglas C-47, Douglas DC-3, Douglas C-54, Douglas DC-4, Douglas DC-7, McDonnell Douglas MD-81, Viscount 800, HS-748, Antonov AN-32, Lockheed L1649, Lockheed L749 Constellation.
Destinos: 9
Destinos no Brasil: (São Paulo e Rio de Janeiro - não opera mais)

 

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Atualizado em junho de 2025